Livro 71 - As Irmãs Gilly (Tiffany Baker)


Sinopse: Desde sempre, o sal tem regido a vida das mulheres da família Gilly. Os homens, porém, não tem muita sorte quanto nascem na fazenda e é por isso que as irmãs Joanna e Claire se veem presas a esse lugar, e a fama de bruxas que o sal lhes dá. As duas, porém, apesar de irmãs não poderiam ser mais diferentes e são exatamente essas diferenças que as afastarão e as unirão, durante todos os anos de suas vidas...

O que eu achei: comprei esse livro porque ele vivia aparecendo para mim como sugestão no site da Saraiva... Sabe quando parece que não tem como escapar? Então, era essa a sensação que eu tinha, então decidi comprar... E, infelizmente, não valeu a pena... Tudo bem que fazia acho que um mês que eu não lia algo que me desagradasse, mas, ai, que triste que é a sensação de se arrastar na leitura, né? Fui até o fim por questão de princípios mesmo - e por esperar que, talvez, o final redimisse o resto, mas não rolou. Acho importante apontar que nada no livro, na mesmo, me agradou. A narrativa é lenta e confusa - há várias trocas de pontos de vista - algumas no meio dos capítulos - e tudo é feito de uma forma bem complexa e nem um pouco agradável. Desagradáveis, também, são as personagens... Uma mais odiável que a outra, cheias de motivações fúteis e/ou confusas. Foi uma decepção, não dá pra falar de outro jeito...

Recomendo: nope. Tem tanta coisa melhor por aí...

Livro 70 - A Lista de Brett (Lori Nelson Spielman)


Sinopse: Brett tem uma vida aparentemente confortável: um ótimo emprego na empresa da família e um namorado lindo com quem divide um loft fantástico. Até que, ao perder a mãe, ela vai sentir bem mais do que o luto de não ter mais sua melhor amiga por perto... Em seu testamento, a mãe determina que, como condição para receber sua parte na generosa herança, ela precisa cumprir 10 metas de uma lista que escreveu para si quando tinha 14 anos. Confusa, Brett luta para entender o que sua mãe pretendia, uma vez que seus sonhos mudaram demais em 20 anos. Sem outra opção, porém, ela começa a jornada que sua mãe esperava que ela seguisse, sem saber onde isso tudo vai levá-la...

O que eu achei: ah, gente, é um livro altamente adorável. Sério mesmo, é uma coisa fofa e super água com açúcar, daquele estilo bem comédia romântica americano, sabe? Acabei lendo o livro todo em uma tarde, na segunda feira, já que fiquei doente e não pude ir trabalhar, de tão leve que foi a leitura... Digo isso não como uma crítica, mas como uma verdade. Não é um livro que faz a gente pensar, não é uma grande obra de literatura, mas tem personagens adoráveis e conflitos deliciosos de acompanhar, sabe? Valeu a pena, isso afirmo com certeza...

Recomendo: Ah, sim, pra quem curte esse tipo de literatura "bobinha" é prato cheio...

Livro 69 - We Were Liars (E. Lockhart)


Sinopse: Os Sinclairs são a típica família rica e tradicional americana. Lindos e loiros, a riqueza é tão grande que eles são até mesmo proprietários de uma ilha, onde passam todos os verões. Cadence, Johnny e Mirren são os três netos mais velhos, possíveis herdeiros de toda a fortuna, mas indiferentes a disputa de suas mães. Juntamente com Gat - sobrinho do marido de uma das irmãs - eles formam um grupo extremamente unido, que desafia tudo o que a família acredita ser o correto. Os Liars, como eles se denominam, são tudo o que eles querem ser. Ou será que são mesmo?

O que eu achei: Já tinha me encantado pela narrativa da autora uma vez, então não hesitei em comprar esse livro. Assim como o outro dela que eu havia lido, a sinopse atrás dele não oferece quase nenhuma informação, mas eu imaginei que valeria a pena - e felizmente, não me arrependi. O livro é todo narrado em primeira pessoa - a narradora é a neta mais velha dos Sinclair, Cadence - e exatamente por isso é intrigante. Desde o princípio eu me vi presa nos pensamentos da garota, nas lembranças e nas dúvidas que ela carrega com ela. É uma história de amor, de mistério, uma história crítica e cheia de cinismo, na mesma intensidade em que é cheia de beleza. Eu me surpreendi do começo ao fim, com as personagens, com os fatos narrado, com a forma da narrativa. Está longe de ser um livro tradicional, mas é um livro fantástico. Simples assim.

Recomendo: para todo mundo. Sério. Porque ele é mais do que um simples livro teen, ele é um livro de mistério e super crítico, que merece ser lido pelo mundo...

Título em Português: Infelizmente, não achei registros dele na nossa língua...

Livro 68 - A Vida do Livreiro A. J. Firky (Gabrielle Zevin)

Sinopse: Dono da única livraria da pequena Alice Island - uma ilha isolada em algum lugar dos EUA - A.J. Fikry é uma pessoa bem peculiar. Não gosta de qualquer tipo de livro - e muito menos de qualquer tipo de pessoa - e é tido como uma pessoa esquisita. Isso piorou depois que sua mulher morreu em um acidente de carro. De repente, nem mesmo os livros, sua grande paixão, parecem ser interessantes e a livraria parece fadada à falência... Até que um dia, ele faz uma descoberta na livraria que muda a sua vida, definitivamente...

O que eu achei: eu sinceramente nem sei o que falar desse livro, tamanho foi o amor que senti por ele. Esse livro é daqueles que eu quero ter na minha cabeceira pra sempre, sabe? Ele é um livro cheio de melancolia, de amor, de raiva, de frustração, de amizade, de tristeza e de... livros! Ele alterna os bons com os ruins e ele é tão real, mas ao mesmo tempo tão fantástico, que eu nem sei explicar exatamente o que há nele que me fez amá-lo tanto, mas eu queria que ele não acabasse nunca... É um livro para quem ama ler, porque faz a gente lembrar - ou entender - do porquê a leitura é tão importante. Sério, gente, eu nem quero falar muito, para não arruinar, sem querer, esse livro para alguém que queira ler...

Recomendo: quem ama ler tanto quanto eu, PRECISA desse livro na vida. Sério.

Livro 67 - Stay (Deb Caletti)


Sinopse: Quando Clara conheceu Christian, ela sentiu seu mundo parar. A atração que eles sentiram um pelo outro foi intensa desde o princípio. E talvez tenha sido isso que fez com que ela não enxergasse os sinais antes que fosse tarde demais... Quando ela se dá conta, o que parecia amor, tornou-se uma obsessão doentia da parte dele e ela precisa fugir da cidade para tentar encontrar paz. Junto com seu pai, ela se muda para uma pequena cidade praiana, onde tenta viver uma vida tranquila, pelo menos durante o verão. Mas ela tem medo, o tempo todo, porque duvida que Christian a deixaria se afastar facilmente...

O que eu achei: comprei esse livro, claro, pela capa. E foi mais um acerto. A verdade é que eu estava atolada de coisas para fazer, mas escapava sempre para ler um capítulo aqui e outro ali, de tão envolvente que era a história... A Clara se mostrou uma personagem deliciosa... Ela é bem diferente daquelas complicadas que eu considero minhas preferidas, mas ela tem sua dose de complicação e sua dose de docilidade... O livro é narrado por ela, que alterna o presente com o passado, então a vemos temendo o Christian ao mesmo tempo em que a vemos aprendendo a amá-lo. Além dela, me apaixonei perdidamente pelo pai dela e por uma amiga que eles encontram na cidade para onde vão. São personagens reais, que a gente sabe que pode encontrar em qualquer lugar, sabe? E a história é intensa e cheia de nuances que vamos conhecendo aos poucos...

Recomendo: sim, sim! Para quem curte romances, é uma delícia!

Título em Português: Um Lugar para Ficar

Livro 66 - A Rosa da Meia-Noite (Lucinda Riley)


Sinopse: Na Índia dominada pelo Império Britânico, a jovem Anahita Chavan, de origem nobre, porém sem recursos, forja uma amizade com a Princesa Indira que vai, irrevogavelmente, mudar a sua vida e seu futuro. Da Índia à Inglaterra, as duas viverão por situações de amor, amizade e preconceito que as marcarão e definirão suas vidas. Uma história que começa antes da Primeira Guerra Mundial e que atravessa continentes e gerações...

O que eu achei: uma amiga se apaixonou perdidamente por esse livro e, claro, assim que terminou ela me emprestou. Fiquei curiosa com a história e decidi fazer com que ele furasse a fila (que já deixou de ter ordem há tempos, é até triste) - e não me arrependi. A história, é sem dúvida nenhuma, apaixonante! O que é interessante, é que acompanhamos praticamente duas histórias paralelas: a de Anahita e a de seu neto que, 80 anos depois, volta para a Inglaterra em busca das respostas que sua avó nunca conseguiu obter. O livro, então, tem muitas vozes diferentes, alterna vários pontos de vista mas nem por isso se torna confuso ou cansativo. A autora teve o cuidado de sinalizar cuidadosamente as mudanças de ponto de vista e, mesmo se não o fizesse, cada personagem tem sua voz tão firme e característica, que seria impossível confundi-los. Apaixonei-me pela protagonista, que me fez ir às lágrimas mais de uma vez com sua história; e apaixonei-me pelos outros personagens que, cada um a sua maneira, ajudaram a construir uma história de amor, amizade, lealdade e traição...

Recomendo: sim, sim! Para quem gosta de romances, é prato cheio!