Livro 45 - Juliet, Naked (Nick Hornby)


Sinopse: A vida de Annie em uma pequena - e entediante - cidadezinha na costa inglesa não está nos melhores dias. Seu relacionamento de 15 anos com Duncan, vai de mal a pior: de repente, ela sente que desperdiçou os melhores anos de sua vida... Tucker é um ex-músico que, quinze anos atrás, desistiu de uma carreira que tinha grande potencial por motivos misteriosos e, desde então, vive uma vida reclusa. É a obsessão quase doentia de Duncan por Tucker que, eventualmente, faz com que Annie se canse da vida a dois. E é essa atitude que, incrivelmente, mudará a vida dos três...

O que eu achei: Ah, Hornby... como amo você, sua narrativa e seus personagens, sempre tão perfeitos... Esse livro foi presente das minhas amigas mais queridas e, como sempre é com esse autor, não decepcionou. As narrativas do Hornby são, na minha opinião, diferentes em vários aspectos: são densas e detalhadas, mas sem deixar de serem chatas. E ele sempre carrega na peculiaridade de seus personagens, o que torna tudo o que ele escreve diferente e intrigante... Dessa vez, não foi diferente... Um fanboy obcecado, uma mulher frustrada e um artista perdido não seriam os três primeiros personagens que você imaginaria em uma história, mas eles funcionam perfeitamente e dá até gosto de enxergar as ramificações da história... É mais um daqueles livros que dá aperto no peito, raiva e leva ao riso, infinitas vezes...

Recomendo: sim, sim. Quem é fã do Hornby não pode deixar de ler, é prato cheio...

Título em Português: Juliet, Nua e Crua

Livro 44 - Keeping the Moon (Sarah Dessen)


Sinopse: Enquanto sua mãe, uma famosa apresentadora de programas fitness está viajando em turnê, Colie precisa passar o verão com sua estranha tia Mira, em uma cidade de praia. Insegura e sem amigos, Colie não vê a viagem com bons olhos mas, ao encontrar um emprego em um pequeno restaurante da cidade, a menina vai aprender que, para ser aceita pelas outras pessoas, é essencial que ela aceite a si mesma...

O que eu achei: bom, não vou ficar repetindo a eterna ladainha de como os livros da Sarah Dessen sempre tratam de mais assuntos do que a sinopse transparece, né? Dessa vez, o principal assunto do livro é autoestima e autoconfiança, na figura de Colie que, por ter sido uma criança/pré-adolescente acima do peso não se sente segura o suficiente para se aproximar das pessoas e, dessa forma, não tem amigos. Quando começa a trabalhar no restaurante Last Chance, a convivência com Isabel e Morgan, duas garotas mais velhas, vai servir como algo que abrirá os olhos da garota para muito que ela nunca pensou que fosse real... O que eu achei bem legal nesse livro - e no anterior também, na verdade - é que o foco principal dele não é romance, mas sim amizade. É legal ver uma garota se definir não por causa de um cara, mas por si mesma e pelas amigas que conhece e que a ajudam a ser quem ela é, realmente. Dessa vez eu não cheguei às lágrimas, mas sem dúvida nenhuma reconheço a emoção com a qual a Sarah conta suas histórias...

Recomendo: sem dúvida nenhuma! Acho que apesar de ser um livro claramente voltado para o público adolescente, quem é mais velho vai amar da mesma maneira, pois é um livro que trata de medos e inseguranças que qualquer garota teve alguma vez na vida...

Título em Português: Infelizmente, não foi lançado em terras brasileiras...

Livro 43 - Someone Like You (Sarah Dessen)


Sinopse: Desde que se tornaram amigas, Halley sempre contou com Scarlett para tudo - e a amiga nunca negou nenhum abraço, nenhum consolo, nenhuma palavra amiga. Um dia, porém, as coisas mudam: quando o namorado de Scarlett morre em um acidente de moto, é ela quem precisa do abraço, do consolo e das palavras amigas de Halley. E apesar da vida não ser simples para nenhuma das duas - a amizade sofrer com diferentes testes, ambas sabem que, entre altos e baixos, a amizade sempre permanece...

O que eu achei: conheci essa autora sem querer, porque encontrei um livro dela com uma capa que achei adorável... Ai descobri que, apesar de escrever para um público jovem e focar em temas aparentemente simples, todos os livros dela pegam pesado e têm a capacidade de fazer chorar, e muito, quem se envolve com as histórias e personagens, como eu me envolvo. Depois disso, então, pego os livros dela já sabendo o que esperar: e mesmo assim me surpreendo com as forças dos sentimentos que eles me trazem. No caso desse, o centro da história é mesmo a amizade e caiu como uma luva no atual momento da minha vida. As duas meninas não podiam ser mais diferentes mas, ao mesmo tempo, não podiam ser mais parecidas: se completam de todas as maneiras possíveis. A Halley, protagonista e personagem que conta a história, é insegura e confusa, mas deixa todos os seus medos de lado para estar perto de Scarlett, que sempre foi a mais forte. E tudo que elas construíram em anos de amizade vai sendo posto à prova e elas vão tentando encontrar respostas para perguntas que nem sempre existem... São meninas jovens, que precisam amadurecer por causa das circunstâncias e nada dessa jornada é fácil... O livro, claro, tem outros personagens: garotos misteriosos, mães inconvenientes, garotas de moral duvidosa... Mas tudo girando em torno de Halley, Scarlett e da amizade linda que compartilham...

Recomendo: sem dúvida nenhuma! É uma leitura deliciosa... A verdade é que a Sarah Dessen deve ser lida por muita gente que eu conheço...

Título em Português: infelizmente, ainda não foi lançado por aqui...

Livro 42 - Um Mais Um (Jojo Moyes)


Sinopse: Jess engravidou de Marty ainda na escola, e largou tudo para casar com ele e criar uma família. O que ela não esperava era que ele a abandonasse, oito anos depois, não apenas com a filha dos dois, Tanzie, uma menina carinhosa e genial em matemática, mas também com Nicky, filho de um relacionamento anterior de Marty, um adolescente meio gótico, que sofre bullying na vizinhança todos os dias. Vivendo entre dois empregos e escolhendo as contas para pagar, Jess sabe que precisa de uma virada para evitar que a vida dos filhos seja uma tragédia... Sua única esperança é uma Olimpíada de Matemática, que parece ser ideal para Tanzie e que tem um polpudo prêmio em dinheiro. Para chegar na Escócia, onde a Olimpíada vai acontecer, Jess vai contar com a ajuda de Ed Nicholls, um total estranho que a vê na beira da estrada com as crianças e, envolto em seus próprios problemas, decide oferecer uma carona para a estranha família até lá. A viagem, em si, será uma aventura muito maior do que qualquer coisa que todos os envolvidos podem imaginar...

O que eu achei: comprei o livro por motivos óbvios: sou apaixonada pela Jojo Moyes desde que me lembro e, apesar de nem todos os livros dela me fazerem 100% feliz, a maioria me conquista, então não tinha como eu não comprar mais um. Felizmente, não me arrependi e me envolvi do começo ao fim com os estranhos personagens que ela construiu nessa história. Uma coisa que me chamou a atenção nesse livro foi o fato dela intercalar os pontos de vista de todos os personagens durante a história. Acompanhamos capítulos contados pela Jess, pelo Ed, pelo Nicky e pela Tanzie, capítulos diferentes mas que envolvem os mesmos momentos, ou seja, em diversas ocasiões temos a oportunidade de enxergar os diferentes aspectos de uma mesma situação, o que torna tudo muito mais realista e delicioso de se acompanhar. Novamente, a Jojo cria personagens extremamente complexos e fortes - e destaco, como sempre é, as personagens femininas: a Jess é simplesmente fenomenal, firme sem perder a sensibilidade, uma mãe fantástica mas sempre com o pé no chão... Gostei bastante do Ed também, que se mostrou o contraste perfeito para a família complicada de Jess... A história é cheia de altos e baixos e, em diversos momentos, chega a dar nos nervos tamanha a complicação... Mas, como tem sido desde que conheci a Jojo, foi um livro que me fez rir e me fez chorar, me deixou com o coração apertado e cheia de amor por pessoas que não são reais, mas bem que poderiam ser...

Recomendo: sem dúvida nenhuma! É um livro que, apesar de ser o típico chick lit, tem todo um aspecto mais sério, que leva a gente a pensar sobre mil e uma coisas diferentes... Vale a pena e já está na minha lista para ser emprestado para as pessoas da minha vida... ;)

Livro 41 - A Herdeira (Kiera Cass)


Sinopse: Há 20 anos, em Iléa, America Singer participou da Seleção e casou-se com o príncipe Maxon, tornando-se a Rainha. Agora, por motivos diferentes daqueles que antigamente eram usados para o processo, é a vez de Eadlyn, filha mais velha do casal e herdeira do trono, passar pela Seleção. Mesmo diante dos 35 concorrentes a uma vaga em sua vida, a garota parece reticente e não acredita que seja possível viver uma história como a de seus pais... O que ela não sabe é que, querendo ou não, os rapazes mexerão com ela de maneiras que ela nem consegue imaginar...

O que eu achei: ano passado, quando terminei A Escolha, tive que lidar com a difícil sensação de ter que me despedir de personagens queridos, mesmo estando satisfeitíssima com o final... Foi uma surpresa absurda saber que a Kiera estava escrevendo mais dois livros, que seguiriam a mesma linha - e apesar da ansiedade que veio antes do livro, tinha uma parte de mim que tinha medo que essa sequência não planejada estragasse o que tinha sido apaixonante... Felizmente, a Kiera novamente não decepcionou. A narrativa desse livro é bem mais madura que a dos outros três, mas foi uma mudança muito bem vinda. A Eadlyn é uma mistura perfeita da America, do Maxon e até mesmo da Rainha Amberly, mas não deixa de ser ela mesma no processo, sabe? Os outros filhos do casal são, também, muito divertidos e melhores do que eu esperava e eu simplesmente morria um pouco com cada interação da America e do Maxon - que não são muitas, uma vez que o foco do livro é outro, é bom deixar claro. O livro não é uma continuação da trilogia original, na verdade, mas sim uma nova história que se passa no mesmo contexto: e que história! A Kiera entra ainda mais fundo nos aspectos políticos, analisa a questão de carisma e de poder e não deixa de lado a diversão e o romance... E eu terminei a leitura entre lágrimas e fico com o coração apertado esperando pelo próximo - que deve mesmo ser o último...

Recomendo: sem dúvida! Fãs de trilogias distópicas que curtem romance PRECISAM ler essa saga. E, principalmente, quem leu os três primeiros!

Livro 40 - Landline (Rainbow Rowell)


Sinopse: Georgie sabe que seu casamento não está 100%, como foi um dia, mas ela sinceramente acredita que, eventualmente, as coisas vão se acertar, uma vez que ela sabe que ainda há amor entre ela e Neal. Quando ela descobre que será obrigada a trabalhar no Natal e não poderá ir para Omaha, visitar a família do marido, ela esperava que ele ficasse chateado, mas não esperava que ele decidisse pegar as duas filhas e ir para a casa da mãe mesmo assim. Sozinha em Los Angeles, Georgie não sabe se isso significa que o casamento acabou ou que Neal apenas quer provar um ponto - e o fato de não conseguir falar com ele de jeito nenhum aumenta ainda mais seu desespero. Até que ela descobre que, ao ligar para o marido de um telefone amarelo na casa de sua mãe, ela consegue falar com Neal - no passado. Exatamente, o telefone, estranhamente, faz a ligação para uma época antes do casamento e ela se vê diante de um problema muito maior: se ela têm a chance de mudar a sua vida - e a de Neal - o que ela deve fazer?

O que eu achei: gente... GENTE! Rainbow está rapidamente se tornando uma das escritoras mais queridas da minha vidinha de leitora compulsiva, viu?! Affe, como ela é boa! O conceito do livro é bem louco e surpreendente, mas é muito mais do que isso... Acho que a principal questão levantada pela autora é a questão das escolhas que a gente faz e como elas afetam as pessoas que a gente ama... Em momento nenhum do texto, por exemplo, há dúvidas do quanto a Georgie ama o marido, mas fica bem claro que as escolhas dela - por mais honestas e bem pensada que tenham sido - afetam o casamento dela diariamente, mesmo quando ela não percebe. E é interessante vê-la passando por esse processo, descobrindo o quando o Neal é mais importante do que qualquer outra coisa e questionando até que ponto a felicidade dele é mais importante do que a felicidade dela - porque, no fim do dia, é isso que é amor... A Rainbow escreve personagens ultra consistentes, que poderiam ser qualquer pessoa que eu conheço - ou até eu mesma, vai saber - e conta uma história que, sim, tem um quê de surreal, mas que apresenta situações possíveis para muita gente por aí... Os capítulos são curtos, intercalando as lembranças de Georgie com o momento atual e em nenhum momento a leitura fica maçante ou desconfortável... Depois de alguns livros que não me fizeram lá muito feliz, foi uma leitura absurdamente bem vinda e deliciosa...

Recomendo: sem dúvida! Já vou separar para emprestar para quem eu sei que vai gostar e recomendo para quem curte leituras leves, divertidas mas com um toque de reflexão no final das contas...

Título em Português: Ligações

Livro 39 - Sonhei Que Amava Você (Tammy Luciano)


Sinopse: Aos 22 anos, Kira está vivendo um ótimo momento na vida: aos 22 anos, é dona de uma loja de sucesso com sua melhor amiga, Lelê e sua vida familiar não podia estar melhor... O que ela queria, mesmo, era um namorado, mas ela decide não ter pressa e acredita que, quando for a hora, ele aparecerá. O que ela não esperava era que o homem certo apareceria para ela, primeiro, em sonhos. Sonhos tão reais, que ela acordaria sentindo o cheiro dele e ansiando por mais. Descobrir que ele existe na vida real - e que está mais perto do que ela imaginava vai virar seu mundo de ponta cabeça...

O que eu achei: comprei esse livro por causa da capa - achei bem da fofa - e porque o enredo me deixou intrigada... A narração é toda feita pela protagonista que se mostrou bem mais fofa do que eu esperava. As idas e vindas do relacionamento dela com Felipe, o homem dos seus sonhos, foi um pouco repetitiva e vários dos obstáculos que a autora encontrou para os dois me pareceram desnecessários e fracos, mas nada que tenha comprometido muito a situação toda. O livro, no fim das contas, não mudou minha vida, mas também não me incomodou demais. No fim do dia, é uma leitura beeeem leve e superficial, que está longe de ser uma favorita, mas que também não traumatizou como outras...

Recomendo: não necessariamente. Não está na lista de livros que eu quero emprestar para as pessoas, mas não seria um que eu diria para as pessoas não lerem de jeito nenhum...

Livro 38 - Poder (Sarah Pinborough)


Sinopse: Quando um príncipe mimado é enviado pelo seu pai para tentar desvendar os mistérios de um reino perdido, ele não tinha ideia do que encontraria... Acompanhado de um sério e sensato Caçador e de Petra, uma jovem corajosa, que vive na floresta com sua capa vermelha, o príncipe acaba encontrando um reino adormecido por uma estranha magia. Todos os seres vivos foram cercados por um estranho muro formado pela densa vegetação e estão dormindo, em um sono pesado demais, que só poderia vir da magia. Mas que tipo de bruxaria assolaria uma cidade inteira e seus habitantes? E, principalmente, quem faria mal a uma jovem rainha tão boa e tão bela?

O que eu achei: então, já que eu tinha lido os dois primeiros, achei que valia a pena ler o terceiro também, não apenas para finalizar a história mas para, quem sabe, não encontrar algo de que eu gostasse... Não rolou, infelizmente. O livro continuou me trazendo os mesmos problemas do primeiro: personagens nem um pouco simpáticos, histórias inconsistentes e oscilações de enredo e narrativa que incomodaram demais. Nenhuma das reviravoltas da história me agradaram e nem mesmo o encerramento, que meio que fechou um ciclo e se mostrou ligeiramente interessante, faz com que eu tenha vontade de recomendar esse livro pra qualquer pessoa...

Recomendo: não. De jeito nenhum. Tem tanta coisa mais legal por ai...

Livro 37 - Feitiço (Sarah Pinborough)


Sinopse: Em um reino escondido em algum lugar, o príncipe acaba de anunciar que realizará dois bailes para encontrar aquela que será sua futura esposa, o que parece ser exatamente o que Cinderela sempre quis. Afinal, seu sonho é ter uma vida no castelo e ela sempre foi um pouco apaixonada pelo príncipe... Ir ao baile, porém, não será tão fácil quanto ela imagina, uma vez que não apenas sua família não a vê como a candidata perfeita para ser a noiva do príncipe, mas também porque sua suposta "fada madrinha" parece ter segundas intenções ao ajudar...

O que eu achei: então... sei lá. Complicado começar assim, eu sei, mas a verdade é que eu já não tinha certeza do que tinha sentido quando li o primeiro livro, e a sensação continuou a mesma. Eu gosto de recontagem de histórias clássicas, reforço que sou super fã de Once Upon a Time e adoro as reviravoltas nos contos de fadas, mas as personagens desses livros não me agradam. Em nada. Eu, simplesmente, não consigo me importar, não consigo me interessar, não consigo entender os porquês. Insuportável, sério. Foi bem frustrante terminar esse livro e continuar me sentindo assim, mesmo porque eu esperei um tempão pra comprá-lo...

Recomendo: definitivamente, não.