2015 - Balanço Geral

Engraçado, eu comecei esse blog porque queria reunir dicas de leituras em um mesmo lugar, já que as pessoas costumavam sempre me perguntar sobre livros... Nunca imaginei que ele duraria mais do que um ano e muito menos que ele teria o alcance que tem...

Acho curioso pensar que gente que não me conhece lê minhas opiniões e, quem sabe, até mesmo as leva a sério. Mais curioso ainda é saber que eu tenho várias alunas que curtem o blog, que leem as coisas que eu escrevo aqui e que buscam os livros que eu digo valerem a pena...

Agora, o que mais me choca, mesmo, é ter uma contagem anual dos livros que leio durante o ano... Foram 72 em 2013 - o que me pareceu um número enorme por si só; então, em 2014, foram 111 - o que foi um número cabalístico e ainda mais chocante. Passei o ano de 2015 inteiro dizendo que não achava que eu bateria meu próprio recorde, porque me parecia impossível... Mas as contagem chegou a 116...

Esse ano foi atípico para mim, tanto pessoal quanto profissionalmente. Meu primeiro semestre, em especial, foi complicado em vários aspectos e o segundo semestre, apesar de um pouco mais calmo, foi um tanto corrido também... Mas é como eu digo: quando tudo dá errado, a leitura é algo com que sempre posso contar, porque sempre dá certo. Mesmo quando o livro é ruim, é uma fuga, é um momento de escapar da minha realidade e viver outras histórias... E é para isso que eu leio...

Todas as noites, não importa a hora que vou para a cama, pego um livro e leio pelo menos um capítulo. É como se fosse o botão de off da minha vida, é como se eu deixasse de lado os amigos que decepcionaram, o trabalho que cansou, o dinheiro que eu não tenho ou o projeto que não deu certo. É como se eu deixasse para trás tudo de ruim, vivesse por algum tempo num mundo que não é o meu antes de finalmente me desligar e descansar, como preciso e mereço...

E é por isso que eu nunca deixo de ler. Mesmo quando estou atolada de coisas para fazer, aqueles minutos antes de dormir são necessários - e não é sono perdido, não, é garantia de bons sonhos e de um sono completo.

Na leitura, então, 2015 foi uma montanha russa: chorei com personagens que amei, tive vontade de jogar livros na parede de tão ruins, fiquei sinceramente tentada a abandonar leituras... Mas o saldo é positivo, como sempre é. Leitura, de qualquer jeito, faz feliz.

E que venha 2016, então! Tô pronta! ;)

Livro 116 - Os Molambolengos (Evangeline Lilly)


Sinopse: Selma é uma menina muito esperta, mas bastante mimada. Quando conhece a trupe de marionetes dos Molambolengos, ela terá que aprender que as coisas nem sempre acontecem do jeito que ela quer...

O que eu achei: esse é um livro infantil, escrito por uma atriz muito querida (que fez Lost e O Hobbit), que eu estava louca para ter. Ganhei de Natal e acabei lendo-o em apenas uma noite, mas é uma graça! A história é toda em versos, com um ritmo particularmente agradável (nem sempre com rimas, mas o ritmo está presente, imagino, mantido do original) e conta a história de uma linda menininha que é muito mimada e quer tudo do jeito que acha certo... Até que as coisas saem um pouco do esperado... É uma leitura infantil que eu recomendo para todo mundo - aparentemente, tem potencial para ser uma série, então acho que vale a pena investir...

Recomendo: sim, sim! Quem tem criança em casa, compre, leia junto, divirta-se junto! E quem não tem, também! É uma delicia...

Livro 115 - A Thousand Pieces of You (Claudia Gray)


Sinopse: A vida de Marguerite Caine sempre foi cercada de ciência: seus pais são dois cientistas conceituados que trabalham para provar a existência de diferentes universos paralelos. Quando seu pai morre num estranho acidente, todos os indícios apontam para Paul Markov, um dos assistentes de pesquisa, um rapaz que praticamente morava na casa dos Caine e que desapareceu usando o Firebird, aparelho inventado pelos pais de Marguerite para possibilitar a viagem entre os universos. Desesperada, Marguerite sai em uma jornada em diferentes versões de si mesma, acompanhada do outro assistente de pesquisa de seus pais, Theo. O que eles querem: encontrar Paul e fazê-lo pagar por ter assassinado seu pai. O que eles encontrarão, porém, não é nada tão simples quanto parece...

O que eu achei: eu já tinha prometido não comprar nenhum livro em 2015, mas esperando uma amiga no shopping, não consegui evitar. Primeiro porque, vejam essa capa. É simplesmente perfeita! Segundo porque meu amor por Fringe é maior do que muita coisa e eu não pude deixar de comprar o livro uma vez que são histórias super parecidas... E, por último, é uma trilogia, tem triângulo amoroso e eu não resisto. Comprei e não me arrependo: é uma leitura FENOMENAL! A narrativa é toda contada pelo ponto de vista da Marguerite e, quando a conhecemos, ela já perdeu o pai e já está em sua jornada por universos paralelos. Vamos conhecendo os motivos e medos dela com o passar da narrativa e é por meio das impressões dela que conhecemos Paul e Theo e passamos a acompanhar as histórias tão parecidas e diferentes que os três vivem. Gostei da Marguerite porque ela tem muito do que eu gosto nas minhas heroínas: ela é jovem, forte, teimosa, chata de vez em quando e bem certa do que quer. Ao mesmo tempo, porém, ela se desespera com as pequenas coisas e entrega seu coração com uma facilidade fora do comum... Ela é uma artista num mundo de cientistas, então parece que ela está sempre um passo atrás de todos ao redor dela quando, na verdade, ela está sempre um passo a frente, porque ela enxerga além do óbvio. Ela vê as similaridades entre as diferentes versões das pessoas que conhece, ela entende as motivações antes mesmo de quem vive as situações... Não tinha como não se encantar por uma personagem como ela... Claro que ela me irritou infinitas vezes (no segundo livro, que estou lendo no momento, ainda mais), mas faz parte, certo? Foi uma leitura incrível, que eu não queria que terminasse, por nada...

Recomendo: SEM DÚVIDA! Primeiro para os fãs de distopias - não chega a ser uma distopia, mas tem o mesmo feeling em alguns momentos. Depois, para os fãs de ficção científica, é um prato cheio. E para qualquer pessoa que curta uma boa narrativa, cheia de aventura, romance e humor...

Título em Português: Mil Pedaços de Você

Livro 114 - Nick & Norah's Infinite Playlist (Rachel Cohn & David Levithan)


Sinopse: Nick está com o coração partido, mas nem por isso pode parar de tocar. Norah está questionando seu lugar no mundo, mas nem por isso deixa de sair com sua melhor amiga para a noite de Nova York. Os caminhos dos dois vão se cruzar quando um magoado Nick precisa fazer ciúmes a sua ex-namorada, e pede para que Norah, até então uma completa estranha, seja sua namorada por 5 minutos. Com um beijo os dois começarão uma noite que promete ser cheia de aventuras e que mudará, definitivamente, a vida dos dois e das pessoas ao redor deles...

O que eu achei: eu já tinha visto o filme desse livro há alguns anos, mas nunca tinha encontrado o livro. Acho que nem preciso dizer o quanto o livro é superior, né? Os capítulos alternam os pontos de vista do Nick e da Norah e, aos poucos, vamos conhecendo as personalidades dos dois. Os porquês do Nick estar tão destruído com o fim do namoro, os motivos de Norah parecer tão amarga... E, enquanto vamos conhecendo os dois, acompanhamos o desabrochar de um relacionamento que começa meio errado mas que parece ter tudo para dar certo... Isso tudo embalado por várias referências musicais, uma melhor do que a outra... Eu curto bastante a narrativa do Levithan, foram poucas as vezes em que ele me decepcionou, e essa parceria com a Rachel Cohn é fantástica... Ainda há mais um livro dos dois juntos, que eu estou tentando encontrar, e que mal vejo a hora de ler...

Recomendo: sim, sim! Fãs do Levithan não podem deixar de ler, assim como quem curte esse tipo de leitura leve, divertida, mas com um toque de melancolia...

Título em Português: Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música

Livro 113 - A Irmã da Tempestade (Lucinda Riley)


Sinopse: Em uma ilha isolada na Suíça, seis irmãs foram criadas cercadas de luxo e de amor por seu pai adotivo. Totalmente diferentes umas das outras, as seis se completam da melhor maneira possível, e amam seu pai com todo o coração. Quando ele morre, deixa a elas um mistério a ser desvendado: se quiserem, poder ir em busca de suas verdadeiras origens, para tentar entender quem são de verdade e os porquês de terem sido adotadas. Maia - a filha mais velha - foi a primeira a ir buscar suas origens e agora é Ally que, em meio a tragédias próprias, se vê na Noruega, não apenas descobrindo sua história, mas também se curando e encontrando uma nova vida...

O que eu achei: já estava com saudades das narrativas da Lucinda, e ansiosíssima por esse segundo livro da série As Sete Irmãs... Como sempre, o livro nos transporta no tempo e conta duas histórias paralelas: a de Ally, no presente, buscando lidar com a morte do pai adotivo e outras mudanças trágicas em sua vida, e a de Anna, uma jovem camponesa norueguesa, com um talento absurdo para a música. Anna vive no começo do século XX e, como sempre é com as heroínas da Lucinda, é uma mulher a frente de seu tempo, que não deseja apenas casar sem amor e viver uma vida monótona. É seu talento como cantora que a levará para longe da cidadezinha onde nasceu e é seu talento como cantora que terá o poder de lhe dar tudo o que quer - ao mesmo tempo em que pode tirar dela tudo o que ela mais precisa... Já Ally é também uma mulher forte, que esconde a fragilidade de uma jovem que perdeu a pessoa mais pessoa mais importante de sua vida, a referência mesmo... As histórias das duas, aparentemente diferentes e distantes, unem-se de maneira surpreendente e contam uma história de força, de ambição, de sucesso e de superação... Uma história de amor, mas de vários tipos de amor...

Recomendo: sem dúvida! Leiam, leiam, leiam! É um romance consistente, que merece ser conhecido...

Livro 112 - Dark Places (Gillian Flynn)


Sinopse: Libby Day tinha 7 anos quando sua mãe e suas duas irmãs mais velhas foram brutalmente assassinadas em um massacre que chocou os Estados Unidos. Assustada, a menina fugiu de casa no meio do gelo, perdendo alguns dos dedos dos pés, mas sobreviveu para acusar o irmão mais velho, de 15 anos, pelos assassinatos. Vinte e cinco anos depois, Libby leva uma vida péssima, sem conseguir encontrar motivos para viver plenamente, quando é contatada por um estranho grupo, chamado Kill Club, que está disposto a pagar para que ela fale sobre o massacre. Os participantes do clube acreditam que o irmão de Libby é inocente e esperam que com a ajuda dela, a verdade venha a tona... Libby está desesperada por dinheiro, mas será que terá forças para reviver um passado que a destruiu completamente?

O que eu achei: assim que eu comecei a ler o livro comecei a me perguntar porque eu faço isso comigo mesma... Gente, a Gillian Flynn tem uma capacidade absurda de escrever coisas bizarramente assustadoras... Não muda o fato de que é um ÓTIMO livro, com uma narrativa muito bem construída e um final que me deixou boquiaberta - mas, Jesuis, como é trágico... Vamos aos detalhes: o livro alterna os pontos de vista da Libby no presente (aos 32 anos) e da mãe e do irmão dela no passado, na época do massacre. Vamos descobrindo segredos e complexidades da vida familiar dos Day ao mesmo tempo em que tentamos aceitar as motivações de Libby... Porque, gente, durante a leitura desse livro eu tive o mesmo problema que tive com Gone Girl, lá em 2013: não dá pra se apegar a nenhum dos personagens, é tudo gente odiosa. E apesar de isso ser um problema pra mim, normalmente, a história é tão bem construída que eu sinceramente não me importo... Cheguei ao ponto de não conseguir dormir enquanto não chegasse ao final do livro - o que se mostrou um problema, porque eu ainda estava trabalhando - e não me arrependi. Não é uma leitura fácil, muito pelo contrário. A temática do livro é complicada, as descrições da autora são bem pesadas e realistas, mas está tudo tão bem encaixado na história que ela pretende contar, que não me importei, sabe? E existe uma adaptação para o cinema, que está na minha lista de must see, mesmo eu sabendo que ficarei horrorizada no processo...

Recomendo: sim, sim! Principalmente para quem gosta de histórias de suspense e crimes e não tem problemas com cenas fortes...

Título em Português: Lugares Escuros

Livro 111 - I'll Give You The Sun (Jandy Nelson)


Sinopse: Jude e Noah são gêmeos e eram incrivelmente próximos até que uma tragédia os separou completamente. Um dia, eles compartilhavam sonhos e pensamentos e, de repente, mal se falam. Em meio a lembranças, amores, desamores e descobertas, ambos viverão uma série de emoções e aprenderão que crescer não é tão fácil quando parece e não necessariamente significa se afastar daqueles que ama...

O que eu achei: comprei esse livro junto com o 110º, porque era da mesma autora e ambos me pareciam apaixonantes. Acertei, uma vez mais. Esse livro, em especial, me encheu de sentimentos... Consegui já definir, pelos dois livros que eu li, que a autora é bem densa: trata de assuntos sérios, pesados e sem ficar enfeitando muito, sabe? Então é uma boa leitura, mas não é uma leitura leve... No caso desse livro, os capítulos (que são bem longos, único problema que eu encontrei, uma vez que me irrita parar leitura na metade de capítulos) intercalam o ponto de vista do Noah (com 13 e 14 anos) e da Jude (com 16 e 17 anos). Cada um vivendo um momento diferente e, palavra a palavra, vamos construindo a história dos dois e entendendo o que aconteceu. Os gêmeos são bastante artísticos e extremamente densos: são personagens complexos, com os quais a gente tem dificuldade de lidar... Não é o tipo de história cheia de personagens adoráveis, muito pelo contrário, é uma história cheia de personagens reais, com defeitos e qualidades, vivendo uma vida real, cheia de altos e baixos. A diferença é a maneira como os dois enxergam a vida: Noah vê tudo artisticamente, constantemente está fazendo pinturas na sua cabeça, marcando as cenas mais importantes em sua memória em imagens coloridas; já Jude é mística, conversa com a avó morta e se protege de espíritos da melhor maneira possível... A jornada dos dois começa bem próxima e depois se afasta completamente e acompanhamos os dois, de perto e de longe, tentando se encontrar sem perder um ao outro. Foi um livro que me fez rir, chorar, suspirar e ter raiva, tudo ao mesmo tempo. Foi um livro muito, muito bom...

Recomendo: sim, sim! A autora tem um estilo bem parecido com John Green e Rainbow Rowell, só é mil vezes mais intensa e triste... Vale a pena para quem curte esse tipo de leitura...

Título em Português: Eu Te Darei o Sol

Livro 110 - The Sky is Everywhere (Jandy Nelson)


Sinopse: Lennie Walker tem 17 anos e está passando pela pior fase de sua vida: a perda de sua irmã, Bailey, para uma arritmia cardíaca, repentinamente, virou seu mundo de cabeça para baixo. Antes alegre e divertida, Lennie se fecha completamente, por não entender os porquês de tudo isso. A única pessoa que parece entender o que ela sente é Toby, namorado de sua irmã, de quem ela começa a se aproximar... Até que ela conhece Joe, um aluno novo na escola e, apesar de saber que ele nunca conhecerá sua versão "irmã da Bailey", Lennie começa a enxergar no rapaz a alegria novamente... Só que no meio do luto e da dor, nem sempre as melhores decisões são fáceis de serem tomadas...

O que eu achei: comprei esse livro depois de folheá-lo numa livraria e ver várias comparações com John Green e Rainbow Rowell - dois autores muito amados pela minha pessoa. Acabei comprando dois livros da autora e comecei por esse, que tinha sido responsável por chamar minha atenção... E, gente, que lindeza que foi essa leitura. A narrativa é bem diferente do John e da Rainbow, ao mesmo tempo em que é parecida, sabe? Achei um pouco mais madura e bastante intensa - mas talvez essa sensação se deva ao fato da narradora ser a Lennie e a história estar, do começo ao fim, permeada de luto. É bem claro que a morte de Bailey tirou do eixo a família toda de Lennie e foi bem interessante assistir a uma dinâmica familiar em construção, tentando se reerguer depois da perda daquela que era, aparentemente, o centro do universo. Ao mesmo tempo, vemos Lennie amadurecer e buscar seu lugar no mundo, independente da irmã... O livro vem carregado daquelas ideias que a gente já conhece: a culpa em estar vivo, quando alguém que ama está morto; a culpa em sentir-se feliz no meio luto e etc, mas a autora contou a história de tal maneira, que nem parecia tão clichê quanto aparentemente é... Foi um livro que me fez rir e me fez chorar, foi um livro que ficou comigo depois do final e que eu carregarei como um preferido por um bom tempo...

Recomendo: sem dúvida! Quem, como eu, que curte John Green e Rainbow Rowell vai com certeza amar.

Título em Português: O Céu Está em Todo Lugar

Livro 109 - The Year I Met You (Cecelia Ahern)


Sinopse: Para Jasmine, perder o emprego é a pior coisa que poderia ter acontecido. Depois de anos se dedicando ao máximo ao seu trabalho, essa mudança vai virar seu mundo de cabeça para baixo. Impossibilitada de trabalhar durante um ano, por causa de uma cláusula em seu contrato, Jasmine precisará encontrar maneiras de passar o tempo para não enlouquecer. Ao decidir, então, dedicar-se a sua casa e seu jardim, ela descobrirá prazeres que nunca imaginou existirem...

O que eu achei: eu tenho uma relação estranha com a autora desse livro... O primeiro livro dela que eu li foi P.S. I Love You, mil anos atrás... Apesar de gostar bem mais do filme (o que pode ser influência do Gerard Butler e do Jeffrey Dean Morgan), foi um livro que eu curti bastante e cheguei a reler algumas vezes. Depois disso, li mais três livros dela: dois que odiei e um que gostei bastante. Acho digno comprar esse livro, tão bem recomendado pelos sites da vida, para desempatar... A narrativa se arrastou desde o começo e absolutamente nenhum dos personagens conseguiu me cativar... Gente, como é possível? Quase desisti da leitura mais de uma vez, tamanho era meu tédio e minha ansiedade para ler coisas melhores... A Jasmine é a narradora da história e se mostrou absurdamente superficial e deveras patética em suas crises... O fato da autora ter escolhido narrar como se estivesse conversando com o leitor (usando o "você" infinitas vezes) me irritou mais do que me conquistou e eu sinceramente não via a hora de acabar o livro para seguir em frente com outra leitura... Foi complexo e irritante e eu provavelmente não procurarei outros livros da autora, infelizmente,,,

Recomendo: nah. Tem MUITA coisa melhor por aqui para ser recomendada...

Título em Português: não achei na nossa terra, não sei se já foi lançado por aqui, mas com certeza será...