Livro 95 - The White Rose (Amy Ewing)


Sinopse: Desde os 13 anos, Violet foi preparada para servir à nobreza na Joia, o círculo mais rico da Cidade Solitária. Quando atingiu seu objetivo, porém, ela descobriu que as coisas não eram tão simples e se viu em situações de intensa crueldade, até se apaixonar e ser obrigada a tomar uma decisão que mudará todo o seu destino. Fugindo de sua proprietária, Violet se encontrará em lugares inesperados, e receberá ajuda de pessoas surpreendentes, a caminho de um lugar onde poderá, de uma vez por todas, descobrir o tamanho de seu poder e de sua importância na necessária mudança da sociedade em que vive...

O que eu achei: segundo livro de uma trilogia em produção, eu mal podia esperar para ler essa história, depois de ter me apaixonado pelo primeiro. A verdade é que, sim, eu adoro esses universos distópicos e cada descoberta me deixa mais empolgada do que a última, mas esse foi realmente um achado (que eu comprei só porque a capa me lembrou Seleção, confesso!). Então, encontramos Violet novamente, uma protagonista daquelas que é forte, questionadora e um pouco confusa - afinal, tem apenas 16 anos! E já a encontramos exatamente onde a deixamos no primeiro livro, então mal há tempo para respirar entre capítulos... A correria da fuga é presente mais ou menos na primeira metade da história e, depois dela, vem uma calmaria que é prenúncio do que virá no terceiro livro... Conhecemos novos personagens, aprofundamos nosso conhecimento dos personagens anteriores - todos eles, sem exceção - e descobrimos mais detalhes sobre o universo criado pela autora... De repente, a estrutura da Cidade Solitária começa a fazer sentido e há toda uma parte mais sobrenatural que passa a ter maior importância... E mesmo sem saber, exatamente, de onde veio essa parte do enredo, a história está tão bem construída, que faz todo o sentido do mundo... A construção da narrativa é, então, muito bem feita, o que torna a leitura ainda mais agradável - embora bem tensa em muitas situações... O livro termina de uma maneira ainda mais tensa do que o primeiro e, o mais triste? Ainda não tem previsão de lançamento do próximo...

Recomendo: sem dúvida nenhuma! Fãs de distopias, por favor, corram atrás. Vale MUITO a pena!

Título em Português: ainda não saiu por aqui, mas não tenho dúvidas de que ele virá...

Livro 94 - This Lullaby (Sarah Dessen)


Sinopse: Remy tem sua vida programada desde que se lembra, e tudo o que mais deseja é sair de casa e ir estudar do outro lado do país, em Stanford. Acostumada em ver sua mãe entrar e sair de casamentos, a garota já se convenceu de que o amor não é algo real e determinou uma série de regras para nunca se apegar aos garotos com quem se envolveu. Até que no seu último verão antes de finalmente ir para Stanford, ela conhece Dexter. Ele não tem nada dos garotos com quem se envolve, principalmente por ser músico, o tipo de pessoa com quem ela sempre jurou não se envolver e, desde o princípio, o relacionamento sai de sua programação... Lidar com esses estranhos sentimentos é a última coisa que ela precisa mas, ao mesmo tempo, fugir de Dexter parece não ser uma opção...

O que eu achei: foi lá em 2013 que eu comprei um livro da Sarah Dessen pela primeira vez, levada por uma capa adorável e uma sinopse fofa. Mal sabia eu que estava comprando mais do que uma simples história adolescente e, muito menos, que me tornaria fã da autora. Sempre busco encontrar outros livros dela - infelizmente, encontrá-los em inglês está cada vez mais difícil. Essa minha última leitura, novamente, me fez rir e chorar na mesma intensidade - como deve ser com os bons livros. O livro é todo narrado pela Remy e a já a conhecemos formada na escola, se preparando para um último verão com as amigas. Só que a Remy é totalmente diferente das protagonistas da Sarah e, consequentemente, das protagonistas desse tipo de livro. Ela é livre e cética ao extremo... Não é daquelas que apenas diz que não acredita no amor mas, secretamente, espera por alguém - ela simplesmente é desligada dessa parte de si e não faz a menor questão dela. Tanto que o envolvimento dela com o Dexter é, na maior parte do tempo, bem mais dele do que dela, porque ela claramente coloca uma grande distância entre eles... E, curiosamente, esse sentimento não está só relacionamento a essa parte de sua vida... Ela também se coloca relativamente distante da mãe, do irmão e das melhores amigas, deixando claro o quanto ela foi "arruinada" pela infância confusa e pelos sentimentos conflitantes com relação aos casamentos da mãe... É uma história que fala mais do que de amor adolescente, fala de amor próprio, de sentir-se com direito de amar e ser amado... Foi, como não poderia deixar de ser, uma deliciosa leitura, que quando acabou me deixou com um certo vazio, sim, como tem que ser...

Recomendo: sim, sim. Não é uma leitura complexa, mas também não é das mais leves que já passaram por aqui. É uma leitura que merece ser feita por quem gosta de histórias desse tipo, de descobertas, de amor e de amizade...

Título em Português: infelizmente, não foi lançado na nossa terra, ainda...

Livro 93 - A Formatura (Joelle Charbonneau)


Sinopse: Tudo o que Cia sempre quis, era participar do Teste e tornar-se uma peça importante na reconstrução do mundo pós-guerra no qual ela vive. O que ela não sabia, porém, era que o Teste seria tão diferente do que promete ser e que a verdadeira reconstrução dependerá dela... Ela precisa liderar uma equipe que está longe de ser profissional e se preparar para enfrentar grandes dificuldades pra acabar de vez com o Teste e criar uma sociedade mais justa, para todas as pessoas...

O que eu achei: affe, esse terceiro livro é muito tenso!! Uma das coisas que chamou minha atenção nessa trilogia é que, como em Hunger Games, a autora não tem medo de matar pessoas. É só a situação pedir, que tem tiros, tem sangue, tem mortes. E todas fazem sentido, nenhuma é infundada, sabe? Por isso, já aviso, é aquele livro que faz com que você fique comendo os cabelos de nervoso, porque nunca se sabe o que os protagonistas encontrarão nas próximas páginas... Sem contar que rola aquela sensação de não saber em quem confiar, sabe? E como o livro é narrado em primeira pessoa, ficamos com a mesma sensação da narradora que, muitas vezes, fica bem perdida... O livro termina numa high note mas, confesso, esperava uma coisa mais pesada para o final... Apesar disso, porém, não decepcionou...

Recomendo: Para os fãs de distopias: SEMPRE!

Livro 92 - Estudo Independente (Joelle Charbonneau)


Sinopse: Aos 17 anos, Cia Vale parece ter tudo o que sempre sonhou: uma vaga na Universidade e a possibilidade de fazer parte da reconstrução do mundo pós-Guerra. Apesar dos esforços do governo para que ela não se lembre do Teste, sua memória começa a voltar e logo ela perceberá que, talvez, a forma que o governo escolhe seus futuros líderes não é a melhor maneira possível... Apesar de jovem, ela então se dará conta de que deverá tomar a maior das decisões de sua vida: ignorar seus sentimentos e trabalhar para a reconstrução do mundo ou lutar contra o Teste e mostrar o quão injusta e cruel são as decisões do Governo...

O que eu achei: well, é uma trilogia distópica típica, então os livros vão mesmo melhorando. Se em O Teste eu demorei um pouco para pegar o ritmo, no caso desse segundo livro eu já comecei empolgada e ansiosa para saber mais... Encontramos Cia como narradora/protagonista novamente, mas há uma sensação diferente na leitura desse livro: ela não se lembra muito bem de todos os detalhes do primeiro livro, mas nós lembramos. Então, enquanto ela luta para se lembrar e para lidar com determinados sentimentos, eu fiquei um pouco surtada, porque queria gritar com ela para ela não tomar as decisões erradas, sabe? É um ótimo segundo livro, que apresenta novos personagens, novos mistérios e muitas teorias que são respondidas aos poucos...

Recomendo: sim, sim! Fãs de distopias, corram atrás, vale a pena!

Livro 91 - O Teste (Joelle Charbonneau)


Sinopse: Em um futuro distópico, o que um dia foram os Estados Unidos, é hoje a Comunidade das Nações Unificadas. Depois dos chamados Sete Estágios da Guerra, o mundo foi destruído e luta para se recuperar e tornar-se 100% habitável novamente. Malencia "Cia" Vale é habitante da Colônia Cinco Lagos e sempre sonhou ser uma das selecionadas para o chamado Teste, que é a única maneira de um jovem da Comunidade entrar na Universidade e ser algo importante para a reconstrução do mundo. Quando, na sua formatura, ela é selecionada, mal consegue conter sua emoção. Seu pai, porém, a alerta: também participou do Teste e quer que a filha saiba que as aparências podem enganar... Sem saber em quem confiar - e muito menos se está preparada para o que virá - Cia parte em busca do desconhecido, sem saber se um dia voltará para casa...

O que eu achei: ah, eu e as distopias deliciosas... Eu sei que parece tudo igual e previsível e, apesar das premissas serem as mesmas, eu não consigo deixar de me sentir interessada e intrigada com todas as leituras que eu faço... Confesso que, no caso desse livro, demorei um pouco mais do que o normal para pegar o ritmo mas, quando aconteceu, eu logo estava alucinada, querendo saber mais e mais... Nessa trilogia, encontramos o mundo virtualmente destruído por uma Guerra Mundial que acabou com grande parte da humanidade e com quase todos os recursos naturais. A Comunidade Unida é fechada e muito bem organizada e o Teste parece ser a única maneira que os jovens das colônias - que são regiões afastadas do centro, com menos recursos que a cidade - tem para serem maiores do que são... Só que o Teste é muito mais do que uma série de provas, ele acaba se mostrando um exercício de liderança, de medo e, principalmente, de confiança e eu me peguei querendo xeretar as páginas seguintes para ver o que ia acontecer, sabe? A Cia é a narradora e protagonista e aparece acompanhada, claro, de um protagonista masculino, o intrigante Tomas. Juntos ou separados, os dois enfrentarão provações que nenhum jovem de 16 anos teria que enfrentar e a história vai se construindo de uma maneira sensacional...

Recomendo: sim, sim! Pra quem é fã de distopias no estilo Jogos Vorazes e Divergente, é um prato cheio...

Livro 90 - Destinado: As memórias secretas do Sr. Clarke (Carina Rissi)


Sinopse: Ian Clarke é um homem de sorte: de boa família, encontrou o amor na figura da complicada Sofia, que escolheu abandonar seu mundo para ficar ao lado dele. Fácil ele sabe que nunca será, afinal sua linda esposa é diferente de tudo que ele conhece... Sua vida aparentemente perfeita, porém, começa a desmoronar no aniversário de sua irmã. Elisa que acaba se tornando alvo de um escândalo e Ian precisa fazer o possível para ajudá-la. Ao mesmo tempo, um detalhe do passado volta para assombrá-lo e, apavorado com a possibilidade de perder Sofia, Ian tomará decisões que poderão mudar completamente seu destino... 

O que eu achei: confesso que fiquei com um pé atrás quando li sobre isso, porque achei que a história de Perdida/Encontrada tinha tido um final perfeito no segundo livro e odeio a ideia de estender histórias desnecessariamente, porque acredito que isso causa desgaste nos personagens... Carina Rissi, porém, me provou errada... Primeiro porque ela mudou o ponto de vista da história e esse livro é inteiramente narrado pelo Ian que, obviamente, não tem nada a ver com as ideias malucas (e do século XXI) da Sofia. Foi uma decisão que se mostrou acertada, porque trouxe um ar de novidade, sabe? E o segundo motivo no qual me vi errada, foi que a Carina conseguiu contar uma história nova, totalmente plausível no universo que ela contou, sem estragar absolutamente nada do passado... Foi uma experiência deliciosa e eu fiquei com aquela sensação maravilhosa de não querer que o livro terminasse ao mesmo tempo em que mal podia esperar pelo que viria pela frente... Esses personagens são, definitivamente, meus favoritos e eu prometo nunca mais duvidar da Carina Rissi...

Recomendo: sem dúvida nenhuma! É um romance delicioso, totalmente surreal ao mesmo tempo em que é cheio de verdade... E, claro, pra quem leu Perdida/Encontrada é obrigatório!!

Livro 89 - Champion: Do Caos e da Lenda Surgirá Um Campeão (Marie Lu)


Sinopse: Ele é uma lenda, ela é um prodígio e, juntos, eles ajudaram a República quando foi necessário. Uma guerra, porém, é mais eminente do que deveria ser e, novamente, June e Day precisam fazer escolhas que mudarão a si próprios e, principalmente, o mundo em que vivem... Determinadas escolhas, porém, por mais inevitáveis que sejam, trarão consequências imutáveis...

O que eu achei: encerramento de trilogias é sempre potencialmente agridoce: despedir-se de personagens que tornaram-se queridos pode ser bastante complicado, ao mesmo tempo em que é agradável ver peças encaixando-se em uma história que aprendemos a conhecer... Foi o que aconteceu nesse caso... Ontem mesmo, quando estava a alguns capítulos de terminar, apesar de estar me roendo de vontade de saber o que acontece, deixei o livro de lado, só por uma noite, para dar mais tempo ao tempo e prolongar a despedida... Mas chega uma hora que não dá mais e eu precisava saber o desfecho... E, affe, valeu a pena. Ri e chorei na mesma intensidade e amei cada segundo... Não quero entrar em muitos detalhes, para não estragar a leitura de ninguém, mas saibam que, como nas melhores trilogias distópicas que há por ai, o final não é 100% feliz - e nem poderia ser - mas é 100% satisfatório; felizmente!

Recomendo: sim, sim, SIM! Fãs de distopias, corram atrás!!

Livro 88 - Prodigy: Os Opostos Perto do Caos (Marie Lu)


Sinopse: Em um futuro distópico em que os Estados Unidos estão divididos em duas nações: a República e as Colônias, uma guerra está sendo travada, em busca de poder e território, entre esses dois governos. Day, o criminoso mais procurado da República, e June, sua prodígio mais celebrada, já lutaram em lados opostos uma vez mas, depois de várias descobertas, se encontram lutando por um objetivo em comum. O que eles não imaginam são as consequências que essa luta terá em suas vidas...

O que eu achei: se é que isso é possível, acho que esse livro é ainda melhor do que o primeiro. Talvez porque, nesse ponto, as personagens já estejam estabelecidas e, consequentemente, meu relacionamento com elas também, mas eu simplesmente pirei durante a leitura... Uma vez mais, continuamos alternando os pontos de vista do Day e da June e os dois, apesar de concordarem em uma série de coisas, continuam com visões diferentes em muitos aspectos, o que torna a narrativa bastante atraente. Difícil é saber, exatamente, o que acontecerá e como cada uma deles reagirá, o que tornou a leitura absurdamente interessante... Nesse livro, conhecemos outros personagens e alguns me conquistaram de jeito, o que, na minha opinião, demonstra a força da narrativa, afinal, não são eles que contam a história e, mesmo assim, eles têm o poder de encantar o leitor... Esse livro tem um pouco mais de ação e, claro, o sempre presente romance: mas este último não é o ponto central da história, muito pelo contrário... Foi, uma vez mais, uma leitura deliciosa, que eu não queria que acabasse...

Recomendo: mas é claro! Fãs de distopias PRECISAM conhecer!

Livro 87 - Legend: A Verdade Se Tornará Lenda (Marie Lu)


Sinopse: Em um futuro distópico, os Estados Unidos estão divididos em dois territórios: a República e as Colônias. A vida na República é bem organizada: as crianças, ao completarem 10 anos, devem realizar uma Prova física e mental, que determinará seu futuro no país: seu emprego, onde vai viver, quanto vai ganhar. Day é o criminoso mais famoso da República, notório por seus golpes contra a nação e por sempre escapar facilmente. June é a prodígio da República, a única jovem a fazer a pontuação máxima na Prova, herdeira de uma das famílias mais tradicionais da nação. Os caminhos dos dois se cruzarão quando o irmão de June for assassinado - e Day for o único suspeito. Sedenta por vingança, June entrará de cabeça na busca pelo jovem criminoso, sem saber que o que encontrará terá consequências das quais ela não conseguirá escapar...

O que eu achei: esse é mais um livro que constantemente aparecia nas minhas buscas relacionadas mas que, por mil motivos diferentes, eu acabava não comprando. Até que um dia surgiu a oportunidade, eu comprei e só tenho a agradecer por isso. Gente... QUE LIVRO BOM!!! Sim, sim, é mais uma trilogia distópica e você pode até dizer que eu já li demais de livros assim, mas a verdade é que, quando são bem escritos, esses livros são MUITO bons! Primeira diferença que senti, foi na inversão de protagonistas: nesse caso, o rapaz é o jovem humilde que decide se rebelar e a garota é a funcionária da sociedade que precisa combatê-lo. A narrativa alterna os dois pontos de vista e, dessa forma, conhecemos as visões que ambos têm do mundo em que vivem. Day foi criado nos setores pobres, June nos setores mais ricos e cada um vê a República de uma maneira diferente. Eles até mesmo veem seu encontro de maneiras diferentes, sabe? Apesar da premissa ser muito parecida com tantas outras, o livro tem sua força nas personagens, como deve ser. Quando as personagens são bem construídas, não importa a história que está sendo contada, pois nos envolvemos com as pessoas que vivem a história. E é bem esse o caso: tanto Day quanto June são dois jovem deveras arrogantes, com personalidades fortes e crenças bem determinadas... De repente, ambos têm que enfrentar certas situações para as quais não estão preparados e as escolhas que fazem nesse processo acabam por moldar o resto da história, de uma maneira fenomenal...

Recomendo: sim, sim, SIM! Fãs de histórias distópicas irão pirar, sério mesmo.

Livro 86 - BlackBird: A Fuga (Anna Carey)


Sinopse: Uma garota acorda nos trilhos do metrô, atordoada. Não sabe como foi parar ali, não sabe seu nome, não se lembra de nada. Com ela, uma mochila com uma troca de roupas, dinheiro em espécie, um número de telefone e uma mensagem pedindo que não entre em contato com a polícia. Perguntas tomam conta de sua mente: quem é ela? O que ela está fazendo ali? O que significa a estranha tatuagem de um pássaro em seu pulso, com um código estranho? Não há tempo, porém, de pensar muito: ela logo vai descobrir que está sendo caçada e precisa fugir. O problema será descobrir em quem confiar...

O que eu achei: algumas alunas me recomendaram esse livro, que também apareceu muitas vezes em buscas relacionadas nas minhas compras... Como gostei bastante dos outros livros da autora que li, achei que valia a pena comprar... Infelizmente, não foi bem assim. A primeira coisa que me incomodou, e muito, no livro foi a narração em 2ª pessoa. Eu entendo que a autora provavelmente quis inovar, mas, para mim, não deu nem um pouco certo. Talvez eu seja mais tradicionalista do que eu pareço ser, ou talvez tenha sido a história e as personagens que não me agradaram, mas a verdade é que li o livro todo irritada. Além disso - ou talvez por causa disso - não consegui me envolver o suficiente na história para me apegar à protagonista, ou seja, não conseguia torcer por ela, sofrer por ela, sentir com ela... E, na minha vida de leitora alucinada, se não rola esse envolvimento, a experiência não está completa...

Recomendo: não, infelizmente, não. Tem muita coisa melhor por ai para ser recomendada...