Livro 10 - Cinema Pirata (Cory Doctorow)


Sinopse: Em um futuro não muito distante, as grandes corporações são as grandes líderes do governo. Isso significa que qualquer tipo de pirataria é vista como crime gravíssimo e não há perdão. Depois de três infrações, a pena é ter todo e qualquer acesso a internet cortado - uma penalidade muito grave em um mundo em que tudo é feito online. Trent tem 16 anos quando é pego em um ato de pirataria e causa a "desconexão" de sua família. Culpado, ele resolve fugir de casa e ir para Londres, onde conhecerá um grupo de pessoas que deseja lutar contra aqueles que tiram os direitos dos usuários da internet...

O que eu achei: minha relação com esse livro é bem antiga, na verdade. Eu o persigo há anos, mas ele sempre foi muito caro nas livrarias da vida e eu sempre desistia em busca de coisas mais baratas. Até que, para minha surpresa, o encontrei por dez reais na Bienal do Livro e, confesso, dei um gritinho na hora. Vamos ao livro: gente, que coisa fantástica. É uma distopia, yes, mas não muito longe da realidade, sabe? O Trent vive em um mundo em que quase tudo é feito online, a internet é essencial para o mais básico da sobrevivência. Ao mesmo tempo, tudo é 100% vigiado, ou seja, nada de pirataria é permitido. Trent gosta de baixar filmes para editá-los do seu jeito e, por causa disso, acaba sendo penalizado e causando a expulsão de sua família da rede. No desespero, ele vai para Londres onde encontra uma rede de pessoas que luta contra esse governo. Aos 16 anos e sem nunca ter vivido longe dos pais, Trent acaba sendo obrigado a amadurecer rapidamente e conhece pessoas bem diferentes de todas que já conheceu na vida... E vai se ver envolvido em política, em perseguição policial, em uma rede de ambição e corrupção... Cara, que leitura fenomenal, meu povo! 

Recomendo: SIM! Sério, meu povo, leiam. É uma realidade assustadoramente parecida com a nossa, sabe?

Livro 09 - Ela Está em Todo Lugar (Cherie Priest)


Sinopse: May e Libby se conheceram ainda crianças e, juntas, criaram a Princess X, uma heroína de quadrinhos que as ajudou a tornarem-se inseparáveis enquanto matavam dragões, escalaram montanhas e superaram diversos obstáculos. Até que Libby e a mãe morreram em um acidente de carro e May nunca mais conseguiu pensar na Princess X. Três anos depois, porém, May começa a ver a imagem da Princess em pôsteres e adesivos, em todos os cantos. Isso só pode significar uma coisa: Libby está viva e May precisa encontrá-la, custe o que custar...

O que eu achei: gente, que livro gracinha! Ele mistura narrativa comum com HQ, o que torna a leitura uma experiência visual muito louca. É um livro de personagens femininas forte, principalmente May, que inicia, sozinha, toda uma jornada para tentar descobrir o que aconteceu com a amiga. O livro dá várias reviravoltas e, em um determinado momento, acaba ficando um pouco previsível, mas nada que estrague a experiência. É uma história que gira em torno de dois elementos que, na minha opinião, são importantíssimos: amizade e esperança.

Recomendo: sem dúvida nenhuma! Principalmente pra quem curte HQs, vai ser uma experiência bem deliciosa...

Livro 08 - Sal (Letícia Wierzchowski)


Sinopse: A pequena ilha de La Duiva é isolada de tudo e de todos. Ali mora, apenas, aqueles responsáveis pelo farol, que ajuda centenas de marinheiros, todos os dias, a encontrarem o caminho procurado. Cecília, matriarca da família Godoy, responsável pelo farol há muitas gerações, reconstitui a história de sua vida, e daqueles que a cercam, enquanto tece uma interminável tapeçaria. Solitária, ela relembra o amor que encontrou em La Duiva, os filhos que teve com Ivan ali, as perdas que sofreu, as histórias de amor, briga e luto que compartilhou...

O que eu achei: esse livro foi, sem dúvida, uma das maiores surpresas de 2016. Comprei meio despretensiosamente, fui à Bienal e ele estava em promoção (livros + promoção = Luciana muito feliz) e pensei "por que não?". Cara, foi a melhor compra, sem dúvidas. O livro tem uma narrativa absurdamente poética e linda. A Cecília é a protagonista e, sozinha, está tecendo. Para cada cor de linha que ela escolhe, há um personagem contando sua parte da história. É tudo bem metafórico e no começo é um pouco confuso, mas depois você começa a reconhecer o personagem sem nem mesmo ver a cor... Há capítulos para Cecília, o marido, Ivan, e seus seis filhos - todos totalmente diferentes, com visões diferentes das mesmas situações, mas todos ligados diretamente pelo farol de La Duiva. É uma história sobre família, sobre amor, sobre desejo, sobre dinheiro, sobre ambição. É uma história adulta e poética, que prende, que emociona e que enlouquece. Foi uma leitura fenomenal, que ficou comigo por um bom tempo depois que eu terminei...

Recomendo: sem dúvida! Não é uma leitura fácil, é bem diferente dos romances que eu costumo ler com rapidez extraordinária. Mas é uma narrativa que flui deliciosamente e que merece ser apreciada...

Livro 07 - Sharp Objects (Gillian Flynn)


Sinopse: Camille Preaker, uma jornalista investigativa, está prestes a enfrentar seu maior desafio profissional. Depois de uma temporada em um hospital psiquiátrico, ela se vê de volta a sua pequena cidade natal, investigando o assassinato de duas pré-adolescentes da região. De volta à mansão da família, vivendo debaixo do mesmo teto de sua mãe hipocondríaca e de uma meia-irmã com quem não tem nenhum tipo de relacionamento, Camille começará a se identificar com as vítimas e, de repente, vai se dar conta de que precisa exorcizar seus próprios demônios se quiser desvendar os mistérios da cidade e, especialmente, se quiser sobreviver a essa volta para casa...

O que eu achei: então, ler Gillian Flynn, aparentemente, é sempre a mesma coisa pra mim. É uma intensidade louca de sentimentos, meu povo! Explico: esse é o terceiro livro da autora que eu leio e é o terceiro que faz com que eu me sinta da mesma maneira. As personagens que ela cria são todas, sem exceção, odiosas. Por mais que existam passados complicados e backgrounds dolorosos, nada se justifica. Porém a história me prende por ser absurdamente bem construída, com enredo redondo, sabe? É fenomenal ir assistindo as peças irem se encaixando e a gente chega naquele ponto em que não dá pra largar mais o livro, porque a gente precisa saber o que vai acontecer... E as descrições da autora são sempre, sem exceção, pesadas e realistas... É bem desesperador, mas de um jeito bom, sabe? Não sei se faz sentido, mas é verdade. Anyway, aos detalhes: o livro gira em torno, do começo ao fim, da Camille. A relação dela com a mãe, o padrasto e a meia-irmã estão no centro dos problemas que ela enfrenta - problemas esses que vamos conhecendo no decorrer da história. A mãe e a meia-irmã são igualmente perturbadas e é o relacionamento das três que vai direcionando a história para o caminho esperado. É um livro intenso, que dá vontade de desistir várias vezes mas que, ao mesmo tempo, não dá pra parar de ler. Não faz sentido, mas é verdade. 

Recomendo: sem dúvida! Quem leu os outros livros da autora (Gone Girl / Garota Exemplar e Dark Places / Lugares Escuros) não pode deixar de ler. E quem curte narrativas densas, com mistérios pesados, também precisa conhecer a autora!

Título em Português: Objetos Cortantes

Livro 06 - The Woman Who Stole my Life (Marian Keyes)


Sinopse: Stella Sweeney está de volta à Irlanda. Depois de viver em Nova York por um ano, promovendo seu livro de auto-ajuda, aparecendo em programas de TV em todos os cantos dos EUA e vivendo em um apartamento enorme na área nobre da cidade, ela está de volta à vida normal. E está com dificuldades para escrever... Stella quer começar do zero, mas porque ela voltou tão rápido para casa? E quem é que insiste em telefonar, mesmo ela não atendendo? Ela deseja, de todas as maneiras possíveis, ser a mulher que foi no passado, mas será que esse é o caminho que ela deve seguir?

O que eu achei: Marian é sempre muito amor... É livro de menininha mesmo, cheio de romances e questionamentos e dramas femininos, mas ela escreve de uma maneira tão agradável que não dá pra parar de ler... No caso desse livro, a protagonista se mostrou mais uma das típicas da Marian: atrapalhada, confusa, insegura, mas decidida, teimosa e forte, tudo ao mesmo tempo... O livro começa um pouco confuso, confesso, porque intercala o presente com uma parte do passado, mas como a ideia era construir o perfil da protagonista - e o enredo da história - aos poucos, a ideia é esse mesma. Depois de um tempo, já estava acostumada com a leitura e entendendo os porquês dela ser assim, diferente... E, uma vez que peguei o ritmo, quem disse que eu queria largar... Esse livro me fez rir várias vezes e me surpreendeu em alguns muitos momentos... Fala de amor, falta de auto-estima, fala de família, fala de sucesso, fala de ambição... É um livro típico, mas não é por isso que deixa de ser incrível...

Recomendo: sim, sim! É chick-lit, então é pra quem curte leituras leves, daquele estilo comédia romântica, sabe? Mas vale a pena!

Título em Português: A Mulher Que Roubou Minha Vida

Livro 05 - Ice Like Fire (Sara Raasch)


Sinopse: Reconstruir um reino não é tão simples quanto parecia ser na teoria, e Meira, Mather e os refugiados de Winter estão sentindo na pele essas dificuldades... Obrigados a pedir ajuda ao reino de Cordell, a política de Winter está presa a seu rei ambicioso que quer, mais do que tudo, descobrir a fonte de toda a magia que, diz a lenda, está escondida no reino recém recuperado. Meira, porém, é cautelosa e desconfia que isso não pode ser uma boa ideia... Em sua busca por aliados, ela aprenderá que nem sempre pode confiar em todos ao seu redor e que seus instintos são sua melhor arma, mesmo quando eles parecem confusos...

O que eu achei: claro que o livro tinha que ser uma trilogia, né? Senão não tem a menor graça... Então, o livro continua no mesmo ritmo que o primeiro termina, começando três meses depois dos eventos do final do outro... Dessa vez, intercalamos capítulos narrados pela Meira, claro, com capítulos narrados pelo ponto de vista do Mather... Achei essa decisão da autora bastante sábia, porque, como comentei antes, não tinha conseguido me interessar pelo protagonista masculino por nada... (inclusive o achei bem chatinho no primeiro livro, confesso) Depois de conhecê-lo melhor, muita coisa fez sentido e ele começou a parecer bem mais interessante... Ainda não posso dizer que amo - como costumo amar personagens desse estilo nesse tipo de livro - mas ele já subiu, e muito, no meu conceito, então tudo certo... A Meira continua fantástica - apesar de eu ter tido vontade de matar várias vezes, mas a Katniss e a Tris estão ai pra mostrar que essas são as melhores sensações, então tudo bem... Esse livro carrega bem mais na parte política da coisa, com tentativas de alianças sendo feitas e destruídas em diferentes situações... Mas a mágica, claro, rege a coisa toda e o final acabou me surpreendendo de uma maneira bem positiva... O problema, como sempre é com os segundos livros das trilogias, é que ele termina de uma maneira BEM tensa e o terceiro livro sai só agora em 2016... Mas, né, acho que já estou acostumada...

Recomendo: sim, sim, SIM! Sério, povo! Se você curtiu Divergente, Jogos Vorazes e similares, LEIA! É muito bom!

Título em Português: infelizmente não temos por aqui, mas tenho fé de que ele logo aparece...

Livro 04 - Snow Like Ashes (Sara Raasch)


Sinopse: Há dezesseis anos, o reino de Winter (Inverno) foi destruído pelo reino de Spring (Primavera) e os poucos sobreviventes dessa guerra foram capturados e transformados em escravos por Angra, o rei de Spring. Com exceção de um pequeno grupo de oito refugiados - um deles herdeiro da rainha de Winter e, por esse motivo, possível portador de sua magia - que viveu esses anos escondido, tentando encontrar o amuleto que tornaria possível a reconstrução de seu reino. Meira era uma recém nascida quando a guerra aconteceu e cresceu com apenas as histórias de seu reino. Treinando para ser uma guerreira - e perdidamente apaixonada por Mather, seu melhor amigo e futuro rei de Winter - ela não vai perder oportunidades para ajudar seu povo. O que ela descobrirá, porém, terá a capacidade de mudar todo o seu destino...

O que eu achei: mais uma distopia para a lista! Viva! (isso não foi irônico, eu adoro) Não consigo me lembrar, exatamente, o que mais me chamou atenção nesse livro, mas não me arrependo de ter comprado. É o primeiro livro da autora e, aparentemente, ela começou a escrever essa história lá na adolescência, ou seja, fantástico. Bom, a estrutura, claro, é bem parecida com muitos outros: lá temos uma jovem de 16 anos - que, por acaso, é a narradora da história, como sempre - que assume para si a responsabilidade de salvar seu mundo... A grande questão desse tipo de leitura, pra mim, está no fato de que apesar das similaridades, essas histórias se destacam pelas diferenças... No caso dessa história, um fator bem importante foi a presença da magia, que eu adoro. A história se passa em um território em que há magia, mas controlada pelos reis e rainhas de seus reinos. Cada rei ou rainha tem um poder diferente, canalizado em um objeto mágico, que pode usar para afetar apenas os habitantes de seu reino. O interessante é que essa magia é hereditária, mas leva em consideração o gênero também, ou seja, em alguns reinos a magia só pode ser controlada por um herdeiro homem e em outros por uma herdeira mulher... Isso causa conflitos, claro, o que acaba por tornar os conflitos mais atraentes... Narrado todo pela Meira, vamos aos poucos conhecendo o que aconteceu durante a guerra e começamos a construir um cenário possível para o presente e para o futuro... Há vários outros personagens fortes mas, confesso, o Mather não me convenceu muito nesse primeiro livro... No fim das contas, é uma história sobre política, ambição e lealdade, que surpreende e convence e que me fez querer mais assim que eu terminei...

Recomendo: sem dúvida! Fãs de distopias do estilo de Jogos Vorazes e Divergente vão pirar, porque o mesmo estilo...

Livro 03 - Mulheres de Cinzas (Mia Couto)


Sinopse: Final do século XIX, a época em que Moçambique era governado pelo último líder do Estado de Gaza, e o Sargento Português Germano de Melo é enviado a um pequeno vilarejo, para lutar contra o imperador, que ameaça acabar com a era colonial. É nessa povoado que Germano conhece Imani, uma jovem de 15 anos que servirá como sua intérprete, uma vez que aprendeu a falar Português. Imani tem dois irmãos, cada um lutando de um lado da guerra, e ao mesmo tempo em que se envolve com ele, deseja envolver-se na guerra, mas vai aprender que num pais assombrado pelas guerras, o papel das mulheres é passar desapercebida...

O que eu achei: ganhei esse livro de presente de Natal e foi uma mudança bem grande das coisas que costumo ler, uma vez que é um livro bem mais maduro. Mas certas mudanças são muito positivas e eu acabei por me encantar pela história... A narrativa é africana, sem tradução, claro, então a gente encontra algumas grafias e vocabulários que, em um primeiro momento, soam estranhos, mas nada que incomode a leitura. Os capítulos intercalam o ponto de vista de Imani e cartas escritas por Germano para um oficial superior. Fiquei completamente apaixonada pelo ponto de vista da Imani, cheio das tradições, mitos e lendas moçambicanos. A parte dela era mais simbólica, meio mágica e deliciosa de ler. Os capítulos do Germano eram mais técnicos, igualmente importantes, mas menos agradáveis. A história se desenvolve lentamente no começo, mas antes da metade já começa a pegar ritmo e chega um determinado momento que não dá pra largar... É uma leitura densa, o Mia Couto é bastante detalhista nas descrições - de ambientes, de pessoas e de situações - então nem sempre é fácil, mas é uma leitura que vale a pena. O livro é o primeiro de uma trilogia, então, sim, o final nos deixa com vontade de querer saber mais...

Recomendo: sim! Esse livro é para um público diferente daquele que lê a maioria dos livros que eu coloco aqui (alunas, queridas, que me visitam, ainda é meio cedo pra vocês), mas para quem curte leituras históricas, mesmo que sejam densas, é um prato cheio!

Livro 02 - As Crônicas de Nárnia (C. S. Lewis)


Sinopse: Sete histórias diferentes - sete crônicas - cada uma contando uma história que engloba coisas como mundos extraordinários, criaturas fantásticas, batalhas épicas, lealdade, amizade, ambição, poder, sucesso e fracasso. Um livro cheio de fantasia, que apresenta diferentes aspectos da humanidade...

O que eu achei: eu sei que é uma vergonha, mas eu nunca tinha lido As Crônicas de Nárnia. Vi o primeiro filme e metade do segundo, gostei bastante, ouvi mil recomendações de várias pessoas que tinham certeza de que eu ia adorar, mas nunca tinha conseguido ler até agora... E, gente, que livro delicioso... Eu adoro fantasia, então acho que não tinha como não amar... Conhecia só a crônica básica do filme (O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), então foi muito bom conhecer as outras histórias e, principalmente, entender como surgiu Nárnia e como surgiu o guarda-roupa que abre a porta entre os dois mundos... A narrativa é um pouco mais infantil do que eu esperava que fosse - o narrador meio que conversa com o leitor, mas não de maneira madura, de maneira infantil mesmo - mas depois de um tempo eu superei meu problema com esse fato e segui a leitura normalmente. Confesso que esperava uma coisa mais O Senhor dos Anéis e o feeling não foi o mesmo, mas foi uma leitura que eu recomendo, sim, mas para quem tiver paciência e vontade de se envolver em fantasias extremamente detalhadas...

Recomendo: acho que é um prato cheio para fãs de histórias fantásticas, obviamente. E acho, também, que é uma leitura legal para crianças, uma crônica de cada vez, é claro...

Livro 01 - Ten Thousand Skies Above You (Claudia Gray)


Sinopse: Depois de comprovar que a invenção dos pais - o Firebird - realmente funciona e pode levar as pessoas para outras dimensões, a vida de Marguerite não voltou nunca 100% ao normal. Ainda mais porque ela sabe que uma grande corporação tem interesses nem um pouco positivos na ideia dos Caine... Tudo piora quando Paul tem sua alma despedaçada em cinco pedaços e, para recuperá-lo, Marguerite precisa sair, novamente, em uma jornada complicada, em mundos paralelos, acompanhada do amigo Theo. O problema é que, novamente, o que ela encontrará nessa jornada será bem diferente de tudo que ela acreditava ser verdade...

O que eu achei: primeiro livro do ano, pessoas! Mais ou menos, porque eu comecei a ler ainda em 2015, mas foi dia 31, então nem conta... Bom, o livro é o segundo de uma trilogia ainda em progresso e se mostrou uma continuação perfeita para o primeiro, que já havia me conquistado. A narrativa é, novamente, no ponto de vista da protagonista que continua com as mesmas características que já conhecemos no primeiro: tem uma sensibilidade aflorada, é forte, decidida e chata. Ah, como é chata de vez em quando... Fica batendo na mesma tecla, insiste em várias coisinhas inúteis... As características das personagens fortes mais queridas, ou seja, me conquistou ainda mais. Nesse livro o que mais chamou minha atenção foi o conflito, que foi mais maduro e melhor construído do que no primeiro. Personagens mais maduros, história mais madura... O final, porém, é de matar qualquer um de curiosidade e expectativa... Mas vale a pena, é uma leitura rápida, que prende a atenção positivamente... E eu fiquei quase tentada a pular de lado no triângulo amoroso (sempre, né?), mas acho que não rolou... Agora é ficar na expectativa pelo próximo, claro...

Recomendo: mas é claro! É quase obrigatório para fãs do estilo Jogos Vorazes e para fãs de ficção científica! É prato cheio e leitura das melhores!

Título em Português: Dez Mil Céus Sobre Você