Livro 11 - O Doador de Memórias (Lois Lowry)


Sinopse: Em um futuro distópico, a sociedade está muito bem organizada. Tudo é controlado, desde as profissões que cada cidadão vai exercer, até a quantidade de filhos que cada família pode ter. Não existem relacionamentos que não sejam aprovados e até mesmo os bebês são escolhidos antes de serem entregues as suas "unidades familiares". Aos 12 anos, cada criança tem sua profissão determinada, em uma cerimônia na frente de toda a Comunidade. Sem grandes expectativas, Jonas recebe a incumbência de tornar-se o próximo Recebedor de Memórias, um cargo único, como detentor de todas as lembranças do que era o mundo antes da organização atual. Ao entrar em contato com o antigo Recebedor e começar a conhecer as dores e alegrias que já não se sente, Jonas começa a questionar seu mundo e enfrentará duras consequências por isso...

O que eu achei: comprei esse livro em um impulso no ano passado e, por algum motivo, ele tinha ficado meio esquecido na minha estante, sempre sendo passado para trás na fila de leitura. Quando finalmente o peguei para ler, foi mais porque eu queria ver o filme do que qualquer outra coisa... A leitura foi bem rápida - porque a narrativa é simples e o livro é curto - mas não me atraiu como eu esperava. Eu adoro distopias e fico encantada com os universos que ando conhecendo por aí nesse meu mundo de leituras, mas esse, em especial, não me atraiu. Não consegui me identificar com o protagonista e isso, para mim, é a pior coisa, porque eu preciso me sentir ligada a quem me conta a história, para poder torcer, esperar, sofrer e ganhar junto... A história, em si, é bem interesse e tem vários simbolismos políticos que me deixaram admirada - já que eu adoro essas coisas... Depois de ver o filme acho que talvez o que tenha dificultado minha identificação foi a idade de Jonas... Aos 12 anos ele me parece jovem demais para tudo que a autora o coloca fazendo, sabe? E algumas das situações por ela descritas me soaram absurdamente desconfortáveis, acima de tudo... Como na adaptação do filme Jonas já tem 17/18 anos, acabou me agradando mais... Resumindo, é uma história interessante, até, mas nada fenomenal, infelizmente.

Recomendo: sinceramente? Não. Acho que tem coisas do mesmo estilo - mas bem superiores - por aí. Recomendo o filme, na verdade... ;)

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