Livro 40 - Landline (Rainbow Rowell)


Sinopse: Georgie sabe que seu casamento não está 100%, como foi um dia, mas ela sinceramente acredita que, eventualmente, as coisas vão se acertar, uma vez que ela sabe que ainda há amor entre ela e Neal. Quando ela descobre que será obrigada a trabalhar no Natal e não poderá ir para Omaha, visitar a família do marido, ela esperava que ele ficasse chateado, mas não esperava que ele decidisse pegar as duas filhas e ir para a casa da mãe mesmo assim. Sozinha em Los Angeles, Georgie não sabe se isso significa que o casamento acabou ou que Neal apenas quer provar um ponto - e o fato de não conseguir falar com ele de jeito nenhum aumenta ainda mais seu desespero. Até que ela descobre que, ao ligar para o marido de um telefone amarelo na casa de sua mãe, ela consegue falar com Neal - no passado. Exatamente, o telefone, estranhamente, faz a ligação para uma época antes do casamento e ela se vê diante de um problema muito maior: se ela têm a chance de mudar a sua vida - e a de Neal - o que ela deve fazer?

O que eu achei: gente... GENTE! Rainbow está rapidamente se tornando uma das escritoras mais queridas da minha vidinha de leitora compulsiva, viu?! Affe, como ela é boa! O conceito do livro é bem louco e surpreendente, mas é muito mais do que isso... Acho que a principal questão levantada pela autora é a questão das escolhas que a gente faz e como elas afetam as pessoas que a gente ama... Em momento nenhum do texto, por exemplo, há dúvidas do quanto a Georgie ama o marido, mas fica bem claro que as escolhas dela - por mais honestas e bem pensada que tenham sido - afetam o casamento dela diariamente, mesmo quando ela não percebe. E é interessante vê-la passando por esse processo, descobrindo o quando o Neal é mais importante do que qualquer outra coisa e questionando até que ponto a felicidade dele é mais importante do que a felicidade dela - porque, no fim do dia, é isso que é amor... A Rainbow escreve personagens ultra consistentes, que poderiam ser qualquer pessoa que eu conheço - ou até eu mesma, vai saber - e conta uma história que, sim, tem um quê de surreal, mas que apresenta situações possíveis para muita gente por aí... Os capítulos são curtos, intercalando as lembranças de Georgie com o momento atual e em nenhum momento a leitura fica maçante ou desconfortável... Depois de alguns livros que não me fizeram lá muito feliz, foi uma leitura absurdamente bem vinda e deliciosa...

Recomendo: sem dúvida! Já vou separar para emprestar para quem eu sei que vai gostar e recomendo para quem curte leituras leves, divertidas mas com um toque de reflexão no final das contas...

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