Sinopse: Durante a 1ª Guerra Mundia, a jovem francesa Sophie Lefèvre precisa voltar para sua pequena cidade quando seu marido, um jovem pintor, é obrigado a ir para a batalha. Tudo que ela tem para ajudá-la a superar essa distância - e o fato de sua cidade e o hotel de sua família terem sido tomados pelos alemães - é um quadro que seu marido fez dela, antes mesmo deles serem um casal. Quando recebe a notícia de que seu marido está em um campo de prisioneiros, porém, Sophie tomará decisões que mudarão seu destino para todo o sempre. Cem anos depois, o quadro - agora chamado A Garota Que Você Deixou Para Trás - tem lugar fixo na parede de Liv Halston, uma jovem viúva que vê, no quadro, a lembrança dos momentos mais felizes de seu casamento. Quando o quando passa a fazer parte de uma disputa com a qual ela não contava, sua vida vai virar de ponta cabeça e sua história se mistura com a vida de Sophie de uma maneira que ela nunca poderia imaginar...
O que eu achei: na última Bienal do Livro, lá em 2012, eu comprei um outro livro dessa mesma autora, por ter me apaixonado pela capa e pela sinopse como sempre - e foi um livro que entrou na minha lista de preferidos (e na de outras pessoas para quem eu emprestei, claro). Então, claro, quando entrei na Intrínseca e encontrei mais livros dela para comprar na Bienal 2014, difícil foi escolher entre eles. Esse me conquistou pela mistura de passado e presente que eu sabia que ela faria da melhor forma possível - e, por incrível que pareça, ela conseguiu ir além de tudo que eu esperava. A construção de enredo da Jojo é simplesmente incrível... Ela escreve mulheres fortes - coisa que eu amo de paixão - e as coloca em situações inesperadas, para que elas cresçam, mudem, evoluem, se descubram... Eu não sei se consigo encontrar adjetivos suficientes para falar do livro sem que fique cansativo... Posso afirmar, com todas as letras, que me apaixonei. A história começa em 1916, narrada pelo ponto de vista da Sophie, que narra os horrores da guerra sem perder a esperança e o amor por seu marido, mesmo quando tudo parece perdido. E, quando a narrativa chega nos dias de hoje, é uma transição sutil, que não tira absolutamente nada da história, sabe? Ah, sei lá o que mais eu posso dizer sem ficar redundante. A verdade é que é um livro apaixonante, com personagens fantásticos que me fizeram viajar por anos e lugares e histórias diferentes... E, quando terminei de lê-lo, fiquei com aquela sensação de satisfação, misturada com um vazio estranho - coisa que só acontece nos melhores livros...
Recomendo: nossa, sem dúvida nenhuma. Está na lista de livros que serão emprestados constantemente, fato, e recomendado para todo mundo que curte histórias bonitas de mulheres fortes e as dificuldades que elas enfrentam...
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