Sinopse: As coisas não estão nem um pouco fáceis para Britt Hemphill. Depois do desaparecimento de sua mãe, seu pai casou-se novamente com uma mulher que não parece feliz em criar uma filha adolescente que não é sua. Sendo assim, a jovem é enviada para uma instituição chamada Red Rock, que promete "consertar adolescentes com problemas". Com terapias que incluem as meninas ofendendo umas as outras livremente e trabalho forçado, Red Rock está longe de ser um lugar de cura, ainda mais para uma garota que, claramente, não tem nenhum tipo de problema. Quando sente, porém, que está prestes a perder as esperanças, Britt olha em volta e descobre que não está sozinha. E é nas amigas que ela vai fazer no meio do caos que ela vai buscar forças para sobreviver...
O que eu achei: já li muita coisa da Gayle Forman e todos os livros dela tem, na minha opinião, a mesma característica: eles prendem a minha atenção por meio da emoção. Esse não foi diferente. Honestamente, achei a narrativa um pouco mais fraca e as personagens não muito consistentes - a protagonista me irritou mais do que deveria - mas isso se explica pelo fato desse ter sido o primeiro livro da autora (ela com certeza amadureceu com o tempo). Os defeitos, porém, não me incomodaram demais e acabei sendo conquistada pelo total. Fiquei bastante perturbada quando descobri que a autora se baseou em histórias reais para escrever o livro, porque o que as garotas passam em Red Rock é desumano. Mas o livro acaba mostrando que mesmo nos piores momentos, há força e esperança quando as pessoas apoiam-se umas nas outras. E acho que isso é o que realmente importa. Apesar de ser um livro "de menininha", não é um livro que foca em romance (apesar, de sim, o romance aparecer) - ele foca na amizade e na família, fatores extremamente importantes, que merecem, sim, destaque.
Recomendo: sim, recomendo. Mas se você ainda não conhece a autora, recomendo que você comece pelos outros livros dela, antes desse aqui que, como comentei, foi o primeiro e, por isso, é o mais fraquinho...
Título em Português: O que há de estranho em mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário